Entre a Autocrítica e a Autocompaixão: Insights da Neurociência

Em um mundo onde a pressão para sermos perfeitos é implacável, a autocrítica tornou-se uma resposta quase automática para muitos de nós. Mas a pesquisa agora está demonstrando que a autocompaixão pode ser uma resposta mais saudável e produtiva. Este artigo examinará a pesquisa de neurociência sobre autocrítica e autocompaixão, destacando o impacto dessas abordagens em nosso bem-estar mental e emocional.

oyce Roberta – Psicóloga Transpessoal

3/16/20241 min read

a woman with a hand holding a cell phone
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Autocrítica: O Que a Ciência Diz?

A autocrítica, ou a tendência de sermos duros conosco, pode parecer uma força motivada, mas a pesquisa mostra que ela pode ter efeitos negativos a longo prazo.

Estresse e Ansiedade: A autocrítica ativa a amígdala, região do cérebro associada ao medo e à ansiedade. Estudos apreciam que a crônica autocrítica pode levar a níveis mais elevados de cortisol, o hormônio do estresse.

Redução da Autoestima: A autocrítica pode corroer a autoestima, tornando mais difícil a recuperação de falhas ou contratempos.

Autocompaixão: Um Caminho Mais Saudável

A autocompaixão, por outro lado, promove uma abordagem mais gentil e compreensiva para consigo mesmo. Pesquisas ilustram vários benefícios da autocompaixão:

Ativação de Áreas Positivas do Cérebro: A prática da autocompaixão foi associada à ativação de áreas do cérebro transmissores ao cuidado e à empatia, promovendo uma sensação de bem-estar.

Redução do Estresse: A autocompaixão parece reduzir a liberação de cortisol, ajudando a mitigar os efeitos do estresse.

Aumento da Resiliência: Pesquisadores encontraram uma ligação entre autocompaixão e maior resiliência emocional, permitindo que os indivíduos enfrentem desafios com mais calma e eficácia.

Conclusão: A Escolha É Nossa

Os insights da neurociência nos dão uma clara escolha: podemos nos apelar à autocrítica, uma abordagem que pode prejudicar nossa saúde mental, ou podemos abraçar a autocompaixão, uma estratégia que promove bem-estar e resiliência.

A autocompaixão não é complacência; é uma compreensão gentil e realista de nossas próprias humanidades e falibilidades. Em um mundo onde a pressão para ser perfeita é onipresente, a autocompaixão oferece um caminho mais saudável e humano.